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Com 37,5% das exportações, Porto de Paranaguá lidera movimentação do complexo soja


O Porto de Paranaguá foi destaque nacional em movimentação de cargas do complexo soja (farelo, grãos e óleo) no início de 2024 . De acordo com o sistema para consultas de dados do comércio exterior brasileiro (Comex Stat), 37,5% da exportação brasileira de soja saiu pelo Porto de Paranaguá em janeiro deste ano. Em segundo lugar está o Porto de Santos, com 20,9% do total, e em terceiro o Porto de Rio Grande, com 10%. O Comex Stat é um portal para acesso gratuito às estatísticas de comércio internacional. 

Em janeiro de 2024, a Portos do Paraná movimentou 1.822.656 toneladas do complexo soja. Deste total, 1.177.616 toneladas foram do grão de soja, amplamente utilizado na produção alimentícia, sendo matéria-prima de diversos produtos como leite de soja, carne de soja e tofu (queijo de soja). O grão apresentou um crescimento de 202% em comparação ao mesmo período do ano anterior (389.123 toneladas).

Em segundo lugar em movimentação esteve o farelo de soja, utilizado na produção de ração animal, que registrou 606.321 toneladas movimentadas, 118% a mais que em janeiro de 2023 (277.716 toneladas). O terceiro item do complexo é o óleo de soja, que pode ser utilizado nos produtos alimentícios ou na fabricação de antibióticos, produtos farmacêuticos, desinfetantes, isolação térmica, inseticidas, tecidos e tintas, entre outros. Este ano, 38.719 toneladas de óleo de soja foram movimentadas, abaixo do volume movimentado em 2023 (123.287 toneladas).

“A estratégia logística foi fundamental para atender a grande demanda represada do mercado desde 2023. Seguimos com uma boa perspectiva de rendimento para o primeiro trimestre deste ano”, enfatizou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

RECORDE EM JANEIRO – Os números ajudaram a Portos do Paraná a iniciar 2024 com mais um recorde de movimentação de exportação e importação. Ao todo, 5.064.683 toneladas foram movimentadas em janeiro, volume 20% maior em comparação ao mesmo período do ano passado e valor recorde em comparação ao histórico da empresa pública durante o mês de janeiro (4.207.257 toneladas).

Atualmente o principal destino das exportações pelos portos paranaenses é a China: US$ 758 milhões em janeiro. Segundo dados do Comex Stat, as receitas para o mercado exterior total atingiram US$ 1,82 bilhão (R$ 9,01 bilhões) no primeiro mês do ano, um aumento de 29,2% em comparação com janeiro de 2023 (US$ 1,41 bilhão). 

Via: Agência de Noticias do Paraná - Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Indústria paranaense cresce 1,9% em janeiro, na contramão da média brasileira e do Sul


Na contramão da média brasileira, a indústria do Paraná começou 2024 em alta, de acordo com a Pesquisa Mensal Industrial (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (13). Os dados apontam que o setor industrial cresceu 1,9% em janeiro no Estado, enquanto o Brasil registrou queda de 1,6%.

O Paraná também foi o único destaque com evolução no indicador na região Sul. No mesmo recorte, a indústria de Santa Catarina caiu 3,1% e do Rio Grande do Sul retraiu 3,8%. Das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE, o Paraná teve o quinto melhor desempenho do País, atrás de Amazonas (16,7%), Mato Grosso (4,4%), Região Nordeste (3,2%) e Bahia (2,1%).

Os números confirmam um crescimento consistente da indústria paranaense nos últimos meses. Na média móvel trimestral, que diminui o efeito de aumentos ou quedas pontuais nos resultados, o Paraná tem o terceiro melhor desempenho do País, com alta de 1,6%, atrás de Amazonas (7,3%) e Ceará (2,1%).

O Estado também registra aumento de 3,9% na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2023 e alta de 1,9% nos últimos 12 meses. Em 2023, o Paraná fechou o ano com crescimento de 1,5%.

ATIVIDADE – O crescimento da indústria paranaense em janeiro foi puxado por alguns setores que apresentaram crescimento acima da média no início do ano. O maior aumento registrado no Estado, segundo o IBGE, foi no setor de derivados de petróleo e de biocombustíveis, que teve alta de 17,8% em janeiro (em relação a janeiro de 2023). Também fecharam o mês em alta no Paraná as atividades de fabricação de bebidas (6,6%), produtos alimentícios (6,3%), indústrias de transformação (1,9%) e móveis (1%).

BRASIL – Na média nacional, a indústria brasileira registrou aumento de 0,4% no acumulado dos últimos 12 meses e de 3,6% na comparação entre janeiro de 2024 e janeiro de 2023. Na média móvel trimestral, a indústria do Brasil registrou queda de 1,6%.

Em todo o País, as atividades com melhor desempenho foram as indústrias de impressão e reprodução de gravações, com alta de 10,8%, de equipamentos de transporte, com aumento de 8,4%, e de indústrias extrativas, com crescimento de 7,4%.

Mais seis plantas paranaenses são habilitadas para exportar frango para a China


Mais cinco frigoríficos e um entreposto paranaenses estão autorizados a exportar carne de frango para a China. Eles tinham passado por auditoria remota e presencial entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano e estão enquadrados nas exigências do país asiático. As plantas habilitadas são: Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos, de Jaguapitã; Dip Frangos, de Capanema; Avenorte Avícola, de Cianorte; Plusval Agroavícola, de Umuarama; Seara Alimentos, de Santo Inácio; e Cotriguaçu Cooperativa Central, de Cascavel (entreposto).

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, no total foram concedidas 38 habilitações – oito para abatedouros de frango, 24 para bovinos, um para bovino de termoprocessamentos e cinco entrepostos (três de frango, um bovino e um suíno) –  pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC). Esse foi o maior número de frigoríficos anunciados de uma única vez pela China e a primeira vez em que entrepostos são incluídos. 

Maior produtor e exportador de frangos do País, no ano passado o Estado enviou para o Exterior 2,1 milhões de toneladas e recebeu em troca US$ 3,8 bilhões. Para a China, principal importador, foram entregues 682,3 mil toneladas de carne de frango, com US$ 1,6 bilhão de faturamento.

“Quando comemoramos 50 anos de relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China, essas notícias nos deixam mais animados por saber que o País, o Paraná e nossos produtores contribuem não apenas para o abastecimento nacional e internacional, mas têm a sanidade do rebanho totalmente reconhecida por autoridades e países exigentes”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Exemplo de defesa da qualidade, credibilidade e confiança da agropecuária brasileira, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu na última semana a visita de cinco auditores da GACC, que vieram colher informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que podem vir a serem habilitados em um próximo anúncio do país asiático.

Agora o Brasil está com 144 plantas habilitadas para exportar proteínas animais para a China, das quais 58 de aves, 67 de bovinos, 18 de suínos e uma de asinino. A expectativa é que haja aumento das exportações com a decisão da China, em 17 de fevereiro, de não renovar a medida antidumping, que vigorava desde 2019. Ela impunha sobretaxa que variava entre 17,8% e 34,2% dependendo da empresa exportadora.

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